1- O que acontece quando comemos demais ou ingerimos alimentos mais gordurosos?
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2- É verdade que o estômago reduz ou dilata de acordo com a quantidade de alimentos que ingerimos?
Sim. A capacidade média do estômago de um adulto é de 1,5 litros, mas o órgão possui uma musculatura que pode se adequar à quantidade de alimentos ingeridos, chegando a até 4 litros. Porém, a regulação da sensação de fome e saciedade ocorre por mediação de vários hormônios produzidos pelo trato gastrointestinal, pâncreas e cérebro.
3- É recomendável eliminar de vez as gorduras da alimentação?
Não. Além de fornecer energia ao organismo, a gordura é elemento fundamental para a construção das membranas que envolvem as células e para a manutenção das funções básicas do corpo. O recomendado é evitar exageros e optar por gorduras de boa qualidade, como aquelas presentes em oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas), no abacate e no azeite. Além disso, é importante evitar excessos de gorduras saturadas (presentes em carnes gordas e pele de aves), trans e hidrogenada (comuns em frituras de imersão e alguns produtos industrializados).
4- É preciso reduzir a quantidade de alimentos ingeridos à noite?
O organismo tem o metabolismo reduzido durante a noite para permitir o relaxamento e o sono profundo. Portanto, o consumo excessivo de alimentos no período noturno não é indicado, pois faz o sistema digestivo trabalhar justamente quando deveria ser poupado. Isso pode causar problemas como insônia, má digestão e refluxo gastroesofágico. Uma boa opção de jantar pode ter uma porção de carboidrato (arroz, macarrão, pão e cereais – de preferência nas versões integrais), de proteína (carne magra, laticínio ou leguminosa), hortaliças e fruta.
5- O que é recomendado comer logo antes de dormir?
Chamamos de ceia a refeição imediatamente anterior à hora de dormir. Sua composição depende do horário em que o indivíduo realiza o jantar, da quantidade consumida e de sua rotina. Portanto, ela pode ser composta de diferentes formas, desde um lanche leve – como um chá com torradas – até uma fruta ou um iogurte. Caso a refeição antes de dormir seja o jantar, deve-se respeitar a composição já mencionada na questão anterior, dando preferência a alimentos menos gordurosos e ficando atento à quantidade.
6- É verdade que algumas frutas, como o abacaxi, ajudam a “queimar gorduras”?
Não é verdade que o abacaxi tenha essa propriedade. A fruta, no entanto, contém bromelina, uma enzima que ajuda a quebrar as proteínas alimentares e facilita o processo digestivo. Pesquisas mostram que essa substância também tem propriedades anti-inflamatórias.
7- Existem alimentos indigestos. Por quê?
Pimentão, pepino e melancia são os alimentos que mais geram reclamações de indigestão. Mas os problemas de intolerância variam muito de indivíduo para indivíduo, de acordo com a sensibilidade de cada um. A melancia pode ser considerada como uma fruta leve e refrescante para alguns, e de difícil digestão para outros.
8- O que é melhor consumir: manteiga ou margarina?
Hoje em dia a composição de ambas é parecida, pois parte da gordura trans da margarina foi substituída por gordura saturada. Ou seja, na hora de optar por qualquer uma delas, vale a regra: respeite seu paladar e consuma com moderação.
9- É verdade que o café da manhã é a refeição mais importante do dia?
O café da manhã é tão importante quanto as demais refeições do dia. Como já passamos por um período noturno de jejum, é fundamental que essa refeição não seja ignorada. Procure compor seu café da manhã com porções balanceadas de carboidratos integrais (pães, cereais, biscoitos, torradas, dentre outros), proteínas (lácteos magros) e fibras (frutas).
10- Quanto tempo o organismo leva para digerir os alimentos?
Isto é muito variável, pois depende de fatores como consistência dos alimentos, composição, quantidade e mastigação. De forma geral, da mastigação até o momento em que o bolo alimentar deixa o estômago, uma boa digestão leva de duas a três horas para acontecer. Carboidratos são digeridos mais rapidamente, seguidos pelas proteínas e, depois, pelas gorduras.
11- Consumir líquidos durante as refeições prejudica a digestão?
O excesso de líquidos ingeridos durante a refeição pode atrapalhar a digestão, pois dilui as enzimas digestivas. Para evitar problemas, vale ingerir no máximo 200 ml e optar por água ou sucos naturais. Refrigerantes e bebidas alcoólicas representam um acréscimo em açúcares, contribuindo para o aumento calórico da refeição.
12- Comer muito rápido prejudica a digestão?
Sim. Quando comemos com pressa, mastigamos menos os alimentos. Dessa forma, eles chegam em pedaços maiores ao estômago, o que torna todo o processo digestivo mais lento e trabalhoso. Além disso, comer rápido demais pode atrapalhar a ação dos hormônios responsáveis pela sensação de saciedade, induzindo à ingestão excessiva de alimentos.
13- Por que é mais saudável consumir arroz integral no lugar do branco?
O grão de arroz é formado por casca, película, gérmen e endosperma. Proteínas, vitaminas , minerais e fibras estão concentrados na película e no gérmen, que se perdem quando o arroz é polido para se tornar branco, e são importantes, entre outras funções, para regular a absorção de glicose e equilibrar a produção de insulina. Por isso, vale a pena priorizar o arroz integral na alimentação sempre que possível.
14- E o cigarro, faz mal à digestão?
A nicotina provoca a diminuição da pressão do esfíncter inferior do esôfago, facilitando o refluxo gastroesofágico – que percebemos como sensação de queimação na parte superior do abdômen ou mesmo dor torácica. Além disso, a substância aumenta o risco de úlcera péptica e dificulta sua cura.
15- Questões emocionais podem interferir no processo digestivo?
Sim. O stress influencia na secreção de cortisol, aumentando a produção de ácido pelo estômago e causando dor e desconforto. Além disso, há uma regulação entre o cérebro e o intestino que é essencial para vários processos vitais, como regulação do apetite e da ingestão de alimentos. Pessoas nas quais essa regulação bilateral está comprometida podem ter manifestações de dor abdominal, diarreia ou constipação, a que chamamos de síndrome do intestino irritável.
(pesquisa web)
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